sexta-feira, 22 de abril de 2016

Há um passo da solidão


A partir das 14 horas de hoje, 17/04, a maioria dos parlamentares que votarem a favor do Golpe contra a Presidenta Dilma estarão selando sua sorte política.
Do lado dos que defendem a democracia, que militam na política porque querem um país mais justo e soberano, não tenham dúvidas, serão dura e diuturnamente criticados. E se no passado dava para passar incólume porque seriam no máximo ignorados pela grandes emissoras de rádio e TV, agora, com o advento da internet, não terão escapatória. Tanto pelo golpe em si, mas também por suas consequências, caso os golpistas triunfem, o que felizmente não irá acontecer.
Do lado dos setores da sociedade, não encontrarão guarida. Este lado está dividido. Há os propagadores do ódio, aqueles que foram às ruas pedir intervenção militar, xingar tudo que é político, enfim, distribuir todo o fel que acumularam como resultado da manipulação da mídia ou ainda, como exalação dos seus preconceitos por ver pessoas nascidas na pobreza hoje disputando vagas nas universidades ou nos aviões. Há um outro grupo que está buscando salvar o pescoço da guilhotina da lava a jato e outros processos. E por fim há uma parcela de indiferentes, que expressam-se anti-petistas, simplesmente porque só viram o PT sendo acusado e, como não se aprofundam muito sobre essas questões, repetem esse mantra, mas sem maiores envolvimentos. O que significa dizer que não têm militância política.
O que restará aos golpistas que, não estando com a cabeça a prêmio, não representam o ódio dos grupos com tendências nazistas ou fascistas? A SOLIDÃO.

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